O movimento apaeano teve início no Brasil em 11 de dezembro de 1954, na cidade do Rio de Janeiro. Motivados com o pioneirismo e sensibilidade de Beatrice Bemis, recém chegada dos Estados Unidos, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais, fundou a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE do Brasil.
Beatrice veio para o Brasil como membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down. Com a experiência de participação na fundação de 250 associações de pais e amigos em seu país, se mostrou admirada pela inexistência do movimento em um país como o Brasil, por sua população e o grande número de excepcionais que precisam de apoio.
A primeira sede da APAE foi instalada de forma provisória na sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil, que ofereceu suas instalações onde foram criadas duas classes especiais com cerca de vinte crianças. Com o desenvolvimento dos alunos, surgiu a primeira oficina pedagógica, com atividades ligadas a carpintaria, sendo a primeira iniciativa prática de inclusão realizada.
De 1954 a 1962, surgiram outras APAE’s. No final de 1962, doze das dezesseis existentes, nessa época, encontraram-se, em São Paulo, para a realização da primeira reunião nacional de dirigentes apaeanos, oportunidade em que foi criada Federação das APAE’s, com a finalidade de organizar o movimento.
Em Ipatinga, a APAE foi fundada em 20 de Setembro de 1974. A iniciativa foi de Canuta Nayala Rolim com a sensibilização a partir de sua convivência com uma criança especial, juntamente com um grupo de amigos.Toda a sua história foi construída com o apoio dos pais e amigos que juntos organizam o trabalho.